
domingo, 21 de março de 2010
Depois que eu acordei...

quarta-feira, 3 de março de 2010
Fora as tardes
Tem dias que a tristeza pega você, feito um raio no campo vasto com chuva que te derruba e quase não te deixa sair da cama, tem dias que o choro vem não como um sentimento, mas como um copo se enchendo de mais e qualquer gota faz chorar, como o beijo do filme, a tristeza da mãe que perdeu o filho, rasga a alma como o desejo sendo desdenhado, como o amor sendo banido, como a fome.
Tem dias que plainam doces e mornos, transparentes e frescos como o sabor de vento, o sono parece maior que ontem, não te deixa fazer nada, e nada é algo de fazer que cansa, você fita a sua ausência de ações e começa um seria sucessiva de planejamento, de projetos, mas tudo sendo montado com muita calma no pensar, o corpo pouca coisa produz, é mais absorção que nada.
Tem dias azedos, daqueles que se alguém te der bom dia é capaz de você cuspir na pessoa, dias em que o sol incomoda com seu calor horrendo, o frio lasca uma incomoda sensação que não te deixa sorrir, dias em que a comida tem gosto ruim, não tem prazer nem de matar a sede, dias azedos a amada te sorri e fica sozinha com o sorriso, dias azedos as pessoas que gostam de nós ficam tristes e as que não gostam nos mandam pra lugares impensáveis, ou são hipócritas.
Tem dias claros, dias em que suas atitudes marcaram sua história, sua faze na humanidade, dias em que você se sente parte descende da raça humana, tudo lhe convém, é o seu show, ninguém ousa te dar uma má notícia, a inveja não te liga nem manda recado, quem dirá observação inconvenientes, dias claros cigarras cantam no final da tarde avisando que haverá outro lindo dia, e eu provavelmente você nem lembrará no dia seguinte o quanto pleno o dia foi seu.
Tem dias que nada tem Há Ver... Fora as noites e madrugadas
segunda-feira, 1 de março de 2010
Ilusão
Lembro de você como se um dia eu tivesse te tido na verdade
apaixonada me olhando aos meu braços
Lembro de você como quem viveu ao lado por toda vida
e de repente a vida é leva dos dois um, fazendo um vácuo que não se preenche
Lembro de você ao luar,
cantando meu sorriso feito a brisa
O amor que tenho comigo nunca existiu fora de mim
apaixonada me olhando aos meu braços
Lembro de você como quem viveu ao lado por toda vida
e de repente a vida é leva dos dois um, fazendo um vácuo que não se preenche
Lembro de você ao luar,
cantando meu sorriso feito a brisa
falando baixo, de baton encantando a paz da minha alegria
Lembro de você que nem era o que eu via
e por isso hoje nem consigo enxergar-te o que é
Lembro de você me olhando, de lado,
com um leve sorriso e o piscar mais generoso que conheci
Lembro de tanta coisa que nunca vivemos que nem sei se há ou hei de viver um dia
Lembro do campo, da estrada, da serra e do mar
Lembro de quando suamos, do frio que nos juntamos a acabar
Lembro de quando eu fitava seu corpo a imaginar meu paraíso
Lembro da lenha queimando no quarto
Lembro do gelo no copo a te acalmar
Do calor que hoje sinto e que eu não me deixava passar
Lembro de nunca esquecer o que me foi bom,
Lembro que o amor que eu tenho comigo ninguém fez
O amor que tenho comigo nunca existiu fora de mim
pois pra isso me movo, buscando a chama desse meu amor
E quem sabe em breve se torna brasa de paixão.
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