terça-feira, 13 de abril de 2010

Beijo

Vou te cobrir de beijos, 
Todos meus. 
Só seus.
Com minha boca que não é nem tão gostosa assim,
Mas toda tua com este sabor do amor meu, seu.

Resta é ensinar essa boca minha
Que é toda tua
A ter, o melhor pro sabor teu
Pois a boca minha gostosa
é a tua
quando tatua
na minha.

domingo, 21 de março de 2010

Depois que eu acordei...

Hoje eu acordei, peguei minha bicicleta no corredor, arrumei a corrente no raio que estava solta, e isso irrita, pois sempre meto a mão sem luva, sujando coma aquela graxa seca, que parece que nunca mais vai sair do dedo... Peguei o pneu e apertei primeiro o de traz, murcho, fui ao da frente, mas vazio ainda... Minha bomba é ruim, simplesmente não enche! Mas mantive o norte de sair em um belo passeio, era 07h15min da manhã, o sol acordando, Paquetá estava calmo hoje cedo, tinham umas garças dando rasantes no mar, senhores indo pegar sua barca ao trabalho, crianças com sua mãe e avós levando a molecada à escola, eu segui até o borracheiro, seu Zé cobra bem barato pra encher os pneus, segui radiante dali, levava uma sacola bem amarrada com umas laranjas, meu chaveiro canivete, um sanduiche e duas garrafas de água, estava disposto a não parar de pedalar, ficar indo pra lá e pra cá, e assim foi meus primeiros minutos, quando passo em frente à estação das barcas, desce uma família, normal, pois nosso bairro é sempre um bom lugar no dia de folga, mas tinha algo diferente, uma menina, uma mulher, devia ter mais de 20 anos, mas nada muito a mais, uma casal que deveriam ser seus pais, e um garoto que devia ter seus 16 e outro de uns 13, os meninos falavam alto, estavam curtindo, os pais conversavam felizes e ela olhava de cabeça baixa, ainda como se o sol incomodasse um pouco, olhando e conhecendo, a mulher mais linda que eu tinha visto, meu coração recebeu uma carga que gelou minha barriga, de repente num segundo era como se ficasse congelado, e parei de pedalar, quase caí. O que deveria se seu irmão mais velho percebeu, e eu copiosamente disfarcei parado embaixo do Flamboyant Vermelho, ela me viu e naquele momento que ela me olhava pareceria que o tempo girava mais devagar, cada passo dela, o piscar, o sol, o Vermelho das flores do Flamboyant, a barca, tudo diminuiu a velocidade naquele instante, o amor havia acabado de chegar no meu coração, veio de barca e eu ainda não sabia o nome...

quarta-feira, 3 de março de 2010

Fora as tardes

Tem dias que a tristeza pega você, feito um raio no campo vasto com chuva que te derruba e quase não te deixa sair da cama, tem dias que o choro vem não como um sentimento, mas como um copo se enchendo de mais e qualquer gota faz chorar, como o beijo do filme, a tristeza da mãe que perdeu o filho, rasga a alma como o desejo sendo desdenhado, como o amor sendo banido, como a fome.

Tem dias que plainam doces e mornos, transparentes e frescos como o sabor de vento, o sono parece maior que ontem, não te deixa fazer nada, e nada é algo de fazer que cansa, você fita a sua ausência de ações e começa um seria sucessiva de planejamento, de projetos, mas tudo sendo montado com muita calma no pensar, o corpo pouca coisa produz, é mais absorção que nada.

Tem dias azedos, daqueles que se alguém te der bom dia é capaz de você cuspir na pessoa, dias em que o sol incomoda com seu calor horrendo, o frio lasca uma incomoda sensação que não te deixa sorrir, dias em que a comida tem gosto ruim, não tem prazer nem de matar a sede, dias azedos a amada te sorri e fica sozinha com o sorriso, dias azedos as pessoas que gostam de nós ficam tristes e as que não gostam nos mandam pra lugares impensáveis, ou são hipócritas.

Tem dias claros, dias em que suas atitudes marcaram sua história, sua faze na humanidade, dias em que você se sente parte descende da raça humana, tudo lhe convém, é o seu show, ninguém ousa te dar uma má notícia, a inveja não te liga nem manda recado, quem dirá observação inconvenientes, dias claros cigarras cantam no final da tarde avisando que haverá outro lindo dia, e eu provavelmente você nem lembrará no dia seguinte o quanto pleno o dia foi seu.

Tem dias que nada tem Há Ver... Fora as noites e madrugadas
                

segunda-feira, 1 de março de 2010

Ilusão

Lembro de você como se um dia eu tivesse te tido na verdade
apaixonada me olhando aos meu braços

Lembro de você como quem viveu ao lado por toda vida
e de repente a vida é leva dos dois um, fazendo um vácuo que não se preenche

Lembro de você ao luar,
cantando meu sorriso feito a brisa
falando baixo, de baton encantando a paz da minha alegria

Lembro de você que nem era o que eu via
e por isso hoje nem consigo enxergar-te o que é
Lembro de você me olhando, de lado,
com um leve sorriso e o piscar mais generoso que conheci

Lembro de tanta coisa que nunca vivemos que nem sei se há ou hei de viver um dia
Lembro do campo, da estrada, da serra e do mar
Lembro de quando suamos, do frio que nos juntamos a acabar
Lembro de quando eu fitava seu corpo a imaginar meu paraíso
Lembro da lenha queimando no quarto
Lembro do gelo no copo a te acalmar

Do calor que hoje sinto e que eu não me deixava passar

Lembro de nunca esquecer o que me foi bom,
Lembro que o amor que eu tenho comigo ninguém fez

O amor que tenho comigo nunca existiu fora de mim
pois pra isso me movo, buscando a chama desse meu amor
E quem sabe em breve se torna brasa de paixão.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Virei passarinho, no vento eu sigo, bato minhas asas pra onde me convém, cuido de meus pequenos depenados e quem sabe mais alguém, quem sabe mais ninguém...

Mas se os bons ventos me trouxerem o por do sol junto a asa dela, posso voltar a voar pelo céu do amor, longe dessa paz...

Não to pra gaiola, ração ou pedido de canto meu, quero apenas voar sossegado pelo céu teu.


quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Minha maçaneta moderna!



Hoje me permiti, voar, marquei hora com o instrutor de vôo, ele chegou 15 minutos antes como eu, ainda não havia amanhecido e eu estava lá, recebendo a ultimas instruções de vôo com a rota a ser seguida, informações tecnicas para assegurar minha tranqüilidade no ar, afinal todos querem voar... Mas estes tantos não querem se preocupar com a estabilidade das coisas lá em cima, daí vem a diferença de quem voa e de quem quer voar, eu hoje saí por aí, olhando você lá de cima, estava tão pequeno que o formigueiro do meu quintal estava maior... POW!!!!!!!!!!!.... Neste momento entra minha assistente com a voz alta na minha sala acabando com meu momento lúdico, arrombando a porta, quando penso que ela vai proliferar algum surto ela pega na maçaneta novamente e diz;

- Cara você sabia que sua maçaneta abre pra cima e pra baixo, nunca vi isso!

Respondi que era moderna e ao sorrir e vê-la não pude deixar de ver bico do mamilo dela duro, tipo super, pois o ar ta uma delícia para meu calor e neste segundo meus olhos também, minha assistente está estressada com a intensa rotina de um cliente bom meu em particular, eu lamento pelo acumulo e comemoro pelo acumulo, honestamente eu não saberia dizer se sei de verdade fazer muitas coisas na vida, mas algumas que faço hoje posso afirmar que tenho total domínio e consciência sobre minha ações. Adoro a palavra Ação, determina, impulsiona , age, traz o primeiro movimento, assim como eu sou, se houvesse adjetivo para minha pessoa penso que seria ação.

Embolando digo;
Essa coisa de seio né, isso é muito complicado, toda mulher sabe que se seus seios são grandes ou estão delineado por decotes, marquinhas de sol e esses derivados deliciantes, ao menos pra quem é dos meus... Vai chamar a atenção, olhamos sem querer, não saio pensando em peitos pela rua e em devora-los, por mais que existam inúmeros motivos em determinados momentos onde existe o desejo.

As vezes, e isso eu já ouvi mulher afirmando, o homem instintivamente, sem maldade, acaba sacando o peito da mulher, uma amiga, no ônibus, metrô ou trem, e as vezes daí vai a sequencia, querer pegar, imaginar sem o tecido, as vezes não, vem só o constrangimento natural por ter secado de forma instintiva que tudo se acaba antes mesmo de alguém ficar sem graça ou excitado, assim é a relação olhos seios.

A postagem era para ser lúdica, vinha com uma viagem muito gostosa, mas tudo mudou e eu vou ter que admitir, como é bom tudo mudar, na verdade o que faz a vida ser vida é essa mudança continua e ininterrupta, onde o improviso, a atitude e a sapiência são os melhores ingredientes para nossa existência...

Cheg@!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

O vencedor é bonito e tem corpo atlético, sorri de forma boa de se ver, o vencedor se prepara enquanto todos os demais não. O vencedor sabe que seu único e principal objetivo é participar, mas sempre ganhando, sempre estando no patamar das pessoas situações e vestígios de um vencedor, o vencedor quer entrar no salão em dia de gala e ser aplaudido, o vencedor quer as gazetas só falando em seu nome, as ninfetas olhando e sorrindo, o vencedor sabe que detém todos esses méritos de um campeão, o vencedor não encontra outro vencedor que lhe caiba, o topo é dele, o vencedor está sempre só, este é o preço de ganhar, pois o vencedor não conhece o sabor dos de menos, ele nem teme, nem chora, o vencedor prossegue sua saga até que não existam mais obstáculos a serem ganhos e ele possa sair sem ser convidado.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Pertencer

"Mesmo minhas alegrias, como são solitárias às vezes. E uma alegria solitária pode se tornar patética. É como ficar com um presente todo embrulhado com papel enfeitado de presente nas mãos - e não ter a quem dizer: tome, é seu, abra-o! Não querendo me ver em situações patéticas e, por uma espécie de contenção, evitando o tom de tragédia, então raramente embrulho com papel de presente os meus sentimentos."

Clarice Lispector

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Feira sabado

Acabo de chegar da feira com Mona, o legal foi encontrar Neno e Meire na barraca do peixe tomando uma breja enquanto não limpa...
Ainda teve a vizinha quando eu comprava tapioca que disse que me viu na TV fazendo o ziriguidum na União da Ilha do lado do Rodrigo Santoro e coisa e tal.

Aí eu falei
- Dona Boneca, se era ele quem estava ao meu lado eu não sei , mas era eu ali sim, e se era ele, eu não sei não senhora... Mas eu era eu sim! Daí Mordi minha Tapioca quentinha, gostosa, quem vai?

E Pra terminar Robson Luy chega na feira com uma linda nota de 10 reais dizendo que era uma grana que falatava de um cache q nem me lembro.

... Isso sem falar no Caldo de Cana delicioso da tia baixinha, ainda bem que parei de tomar o da barraca do início da feira, além de super tumultuado, é 100 doce!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Acabo de perceber uma coisa triste, fui limado de evento social em que gostaria muito de ter participado, em virtude de outra pessoa ter imposto que se eu fosse esta pessoa não iria ao evento, que triste, que feio, a pessoa que teve que acatar essa imposição ridícula, não deixa de ser uma pessoa fraca, mas que tem outros motivos além covardia para acatar, a virtude do bom nome e do excelente convívio social é acima de tudo, inclusive de princípios um dever, que pena, que lastima.


Na vida existem momentos em que temos que mudar, se transformar como que numa metamorfose ambulante e seguir radiante usando isso ou aquilo como novas armas, novas ferramentas de proteção para a vida, que segue...

Tudo por causa de uma fofoqueira, eu que a eu quis um dia, hoje não.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

e quando¿

e quando da vontade de chorar o que faz¿

Prossiga

Onde tem rancor, traz alegria
Onde tem ódio, traz a capacidade de perdoar

Onde tinha amor, traz alguma coisa
Onde tem tensão e medo, traz a calma

Onde não tem nada, deixe uma surpresa
Onde achar o que não deve não mecha

Mas se mesmo assim as coisas não se alinharem
Repita a cada paço nu que deve dar

Repita a cada gosto ruim a busca de outro paladar
Não deixe pra traz o que se quer encontrar depois,

Ou deixe e saiba que a vida seguirá
Se não achar Deus, crie sua prece ou ao menos seja bom

Se ver a solidão, aceite e prossiga
A falta de estar, a ausência preencha com a arte
E se puder, junte tudo em poesia.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

O amor de onde vem? Do seu eu?

Sabemos que é além do centro da terra, assim firmou Djavan.


Mas na verdade acredito que o amor venha da capacidade que temos de ver nos outro as qualidades que queremos para admirar, ter, ser e até mesmo almejar. E quando a capacidade de admirar vai diminuindo, a paixão não vai mais ao seu destino e o que resta é estar, daí com toda essa naturalidade libertária de todos na era moderna, ficamos a navegar pelo mar da solidão, podemos ver nossos sorrisos descompromissados e no entorno também, todas as idades e sexos, gostos, biotipos, tendências e estilos, assim desfrutando de sua solidão como se fosse uma busca, será? O amor moderno é solitário? É possível?



sábado, 30 de janeiro de 2010

Quando tu abocanha no que eu sinto

O sabor é umido
Grande preenche o espaço
O sabor aumenta

O labios servem
O que era agora é
E nada mais além do gosto
E nada mais além
E nada mais
E nada


Ha de haver

Maroca não pode sair
Tadinha dela e eu sem ela
Mas amanhã de manhã vem me ver
Sorrir correndo e seu perfume

Capinar aquele matinho que agente esquece
Mergulhar no mar de ondas calmas onde tudo enriquece
Consertar o que ta quebrado
Deitar de conchinha
Do teu único lado

Seremos dois, seremos um tipo fundição sexta meia-noite
Se amar no morro cheios de afoite
Pegar o bondinho de sorvete de açaí
Olhar o casal se beijando e rir

E na vida na parte boa, da parte boa não querer partir
Ha de haver