quarta-feira, 3 de março de 2010

Fora as tardes

Tem dias que a tristeza pega você, feito um raio no campo vasto com chuva que te derruba e quase não te deixa sair da cama, tem dias que o choro vem não como um sentimento, mas como um copo se enchendo de mais e qualquer gota faz chorar, como o beijo do filme, a tristeza da mãe que perdeu o filho, rasga a alma como o desejo sendo desdenhado, como o amor sendo banido, como a fome.

Tem dias que plainam doces e mornos, transparentes e frescos como o sabor de vento, o sono parece maior que ontem, não te deixa fazer nada, e nada é algo de fazer que cansa, você fita a sua ausência de ações e começa um seria sucessiva de planejamento, de projetos, mas tudo sendo montado com muita calma no pensar, o corpo pouca coisa produz, é mais absorção que nada.

Tem dias azedos, daqueles que se alguém te der bom dia é capaz de você cuspir na pessoa, dias em que o sol incomoda com seu calor horrendo, o frio lasca uma incomoda sensação que não te deixa sorrir, dias em que a comida tem gosto ruim, não tem prazer nem de matar a sede, dias azedos a amada te sorri e fica sozinha com o sorriso, dias azedos as pessoas que gostam de nós ficam tristes e as que não gostam nos mandam pra lugares impensáveis, ou são hipócritas.

Tem dias claros, dias em que suas atitudes marcaram sua história, sua faze na humanidade, dias em que você se sente parte descende da raça humana, tudo lhe convém, é o seu show, ninguém ousa te dar uma má notícia, a inveja não te liga nem manda recado, quem dirá observação inconvenientes, dias claros cigarras cantam no final da tarde avisando que haverá outro lindo dia, e eu provavelmente você nem lembrará no dia seguinte o quanto pleno o dia foi seu.

Tem dias que nada tem Há Ver... Fora as noites e madrugadas
                

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